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Pesquisas apontam maior qualidade no solo com microrganismos para substituir fertilizantes químicos em MT

O Instituto Mato-grossense de Algodão, sediado em Rondonópolis, a 219 km de Cuiabá, está desenvolvendo pesquisas para aprimorar a qualidade do solo com microrganismos para diminuir cada vez mais a utilização de fertilizantes químicos nas lavouras.

Essa busca por alternativas foi turbinada pela tensão no Leste Europeu, onde acontece a guerra na Ucrânia pela Rússia. Esse último país é mundialmente conhecido pela predominância na produção de fertilizantes.

No entanto, a Rússia vive um momento de tensão após o início dos ataques e agora com o aperto financeiro ocasionado pelas sanções norte-americanas como retaliação à invasão na Ucrânia. Isso prejudicou a distribuição dos produtos aos países consumidores, como o Brasil.

Em Mato Grosso, além dos produtores não saberem se irão receber esses fertilizantes que compraram, ainda tem a questão dos preços, que subiram por causa da menor oferta disponível no mercado.

Algumas alternativas estão sendo pensadas para diminuir o adubo químico nas lavouras e no pasto. Uma delas é para melhorar a qualidade do solo, possibilitando a geração de nutrientes em quantidade suficiente para o crescimento das plantas.

A pesquisa desenvolvida no Instituto Mato-grossense de Algodão, em Rondonópolis, busca tornar o solo mais fértil e com mais qualidade para evitar o uso de adubos químicos.

Para o professor de solos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Edicarlos Damascena, a diversidade de espécies de leguminosas e gramíneas proporciona nutrientes suficientes para a proliferação diversificada de microrganismos na terra.

“A principal ideia é melhorar a qualidade do solo, para que ele possa suprir as exigências das plantas que serão cultivadas sobre ele, fazendo com que os microrganismos trabalhem para o produtor”, disse.

Ele destacou que a cultura precisa de um solo rico em nutrientes para crescer com qualidade.

“A planta precisa ser transformada e quem faz isso são os microrganismos. Porém, um ponto importante é que eles são vivos. Então, para eles se multiplicarem, o ambiente precisa estar em boas condições”, disse.

 

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https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/maisagromt/noticia/2022/04/02/pesquisas-apontam-maior-qualidade-no-solo-com-microrganismos-para-substituir-fertilizantes-quimicos-em-mt.ghtml